A jornada criativa de um escritor é tão única quanto sua própria escrita. E para aqueles que aspiram dominar a arte da literatura, compreender os hábitos e métodos dos grandes mestres pode ser uma fonte preciosa de inspiração e orientação.
Então, vejamos alguns desses hábitos:
Ernest Hemingway: escreva com o frescor da manhã
Conhecido por suas obras como “O Velho e o Mar” e “Por Quem os Sinos Dobram”, Hemingway tinha uma rotina de escrita muito específica. Ele preferia começar a escrever bem cedo, logo ao amanhecer, quando o dia ainda estava fresco e novo. Além disso, Hemingway acreditava que isso permitia que ele escrevesse com mais clareza e que as palavras fluíssem mais livremente.
J.K. Rowling: rabisque em qualquer lugar
A autora da aclamada série “Harry Potter” começou a escrever a saga em cafeterias e em trens, utilizando qualquer pedaço de papel que encontrasse para rascunhar suas ideias. Isso nos mostra que não precisamos de um ambiente perfeito para criar nossas histórias, mas apenas um espaço (mesmo que pequeno) para deixar a imaginação correr solta.
Mark Twain: escreva sem distrações
Dentre os hábitos dos grandes escritores, Twain, autor de clássicos como “As Aventuras de Tom Sawyer” e “Huckleberry Finn”, tinha um quarto separado só para escrever, sem qualquer tipo de distração. Ele acreditava que o isolamento e a tranquilidade permitiam um maior foco e produtividade. Além disso, Twain gostava de escrever com base em suas experiências e observações, e muitas de suas histórias se baseiam em suas próprias aventuras.
Ziraldo: crie todos os dias
O cartunista e autor brasileiro conhecido por “O Menino Maluquinho” e “Flicts”, afirmou em diversas entrevistas que escreve todos os dias, não importa o quê. Esse hábito o mantém em contato constante com seu processo criativo, fazendo com que as ideias fluam naturalmente.
Jane Austen: pratique a discrição
Jane Austen, famosa por “Orgulho e Preconceito” e “Razão e Sensibilidade”, costumava escrever em pequenos pedaços de papel que podia esconder facilmente. Embora esta prática possa ter sido uma necessidade devido às restrições sociais da época, também pode ser uma estratégia para aqueles que desejam manter seu trabalho em progresso privado e sem influências externas.
Agatha Christie: a influência do ambiente
Diferente dos hábitos de grandes escritores, a Rainha do Crime, Agatha Christie, não tinha um horário fixo de escrita nem um lugar específico para fazer seu trabalho. Assim, ela era conhecida por escrever em qualquer lugar, desde seu banheiro até quartos de hotel. Ela também admitiu que muitas vezes encontrava inspiração para seus enredos em conversas que ouvia por acaso. Christie mostrou que a escrita não precisa ser um processo rígido e que a flexibilidade pode às vezes abrir portas para a criatividade.
Gabriel García Márquez: o peso da tradição oral
O colombiano Gabriel García Márquez, conhecido por sua obra-prima “Cem Anos de Solidão”, tinha uma maneira única de escrever. Ele acreditava firmemente na tradição oral e na ideia de contar histórias como se estivesse conversando com o leitor, o que é evidente em sua prosa lírica e evocativa. Márquez era conhecido por seu processo meticuloso e lento de escrita. Ele reescrevia repetidamente suas histórias, buscando aperfeiçoar cada frase até que sentisse que não poderia melhorá-las.
Estes são apenas alguns exemplos dos hábitos de grandes escritores! Mas todos temos nossos próprios métodos, rituais e rotinas que funcionam para nós. Então, não importa se você prefere escrever ao nascer do sol, rabiscar em cadernos em um café barulhento, ou se esconder do mundo em um quarto tranquilo – o mais importante é encontrar o que funciona para você e seguir sua paixão pela escrita.
Lembre-se, cada palavra que você escreve é um passo mais perto de se tornar o escritor que você aspira ser.
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