As Crônicas de Nárnia é uma série de sete livros publicados entre 1950 e 1956, escritos por CS Lewis. Cronologicamente, os títulos são:
- O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa (1950)
- Príncipe Caspian (1951)
- A Viagem do Peregrino da Alvorada (1952)
- A Cadeira de Prata (1953).
- O Cavalo e seu Menino (1954)
- O Sobrinho do Mago (1955)
- A Última Batalha, (1956).
C.S Lewis já era um escritor reconhecido quando escreveu as Crônicas de Nárnia. Antes, ele havia feito sucesso com a Trilogia Cósmica, lançadas entre 1938 e 1945.
Porém, a série “As Crônicas de Nárnia” é sua obra magna, sendo considerada um clássico da literatura britânica, assim com “O Senhor dos Anéis”, do Tolkien.
Ainda hoje, os livros encantam adultos e crianças, transportando a todos para esse mundo fantástico.
Por isso, elaboramos esse texto para que você saiba tudo sobre quais são as Crônicas de Nárnia e te inspirar a ler cada uma delas. Vamos lá?
As Crônicas de Nárnia
Aqui você vai descobrir um pouco sobre quais são As Crônicas de Nárnia e a ordem de leitura desses livros incríveis. Confira!
Volume I: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa
Tudo começa quando quatro irmãos, Peter, Susan, Edmund e Lucy, descobrem um guarda-roupas mágico na casa de um velho professor que os acolhe durante os bombardeios de Londres, na Segunda Guerra Mundial.
Entrar neste pequeno armário é cruzar o limiar para o reino de Nárnia. Assim, durante uma brincadeira de esconde-esconde, a caçula, Lucy, é a primeira a entrar nesse mundo nevado. Lá, perto de um poste de luz incomum, isolado na floresta, ela conhece um jovem fauno protegido.
Então, Lucy descobre que Nárnia vive sob o domínio de uma bruxa implacável que reina no inverno e no terror. Mas várias criaturas resistem em segredo e aguardam o retorno do glorioso Leão Aslan, que colocará os Filhos de Adão e as Filhas de Eva no trono de Nárnia.
Volume II: Príncipe Caspian
O tempo passa muito mais rápido em Nárnia do que em nosso mundo. Após deixá-lo apenas um ano atrás, Peter, Susan, Edmund e Lucy redescobrem este mundo onde os séculos se passaram.
Com isso, eles encontram um reino de Nárnia envelhecido, no qual os próprios homens, sob o jugo de gerações de invasores, fugiram da magia do passado. Desconfiados, porque se sentiram abandonados, os seres encantados se esconderam.
Entretanto, algumas poucas pessoas ainda mantêm a fé no extraordinário, depositando sua fé no príncipe herdeiro, Caspian. Mas o príncipe não conseguirá acordar Nárnia sozinho. Com a chegada dos quatro filhos, o destino de Nárnia irá se transformar?
Volume III: A Viagem do Peregrino da Alvorada
Eustace Clarence é o menino mais insuportável da Inglaterra, ou assim concordam seus primos, Edmund e Lucy, nossos conhecidos dos volumes anteriores de “As Crônicas de Nárnia”. Infelizmente, eles são condenados a suportá-lo durante a ausência de seus pais.
Mas no dia em que as três crianças entram em uma pintura sendo levadas às pressas para próximos do navio de Caspian, rei de Nárnia, Eustace perde sua bela confiança e arrogância. Que parte ele terá na extraordinária aventura que os espera?
Volume IV: A Cadeira de Prata
Para Jill e Eustace, a vida é difícil na escola experimental! Um dia, querendo fugir dos alunos que os intimidam, as crianças abrem a portinha do jardim. Em vez do pântano sombrio e cinzento, eles descobrem um país radiante, o país de Aslan, o grande leão.
Ele lhes confia uma missão: encontrar Rilian, príncipe herdeiro de Nárnia, sequestrado anos antes por uma cobra horrível…
Volume V: O Cavalo e seu Menino
No país de Calormen, Shasta, um jovem acolhido por um pescador que o explora, resigna-se ao seu destino. Certa noite, um homem poderoso, chamado Tarkaan, solicita acomodação para a noite, negociando-a com o suposto pai de Shasta.
Entretanto, o encontro com o cavalo deste rico senhor o surpreende: este orgulhoso corcel, chamado Bree, tem o dom da fala, mas ele a esconde de todos.
Então, Bree sugere ao rapaz que fujam juntos, bem ao norte, em direção ao país de Nárnia, de onde ele sente que vem. Sem cavaleiro, ele não tem chance, assim, Shasta, para escapar da dureza de Tarkaan, é decide assumir o papel.
Volume VI: O Sobrinho do Mago
Digory é um pequeno garoto londrino do início do século XX. Certo dia, acompanhado de sua vizinha Polly, ele é forçado a usar anéis mágicos, que pertenciam a seu tio Andrew. Então, as duas crianças são transportadas para o Bosque-entre-os-mundos.
Lá, eles descobrem uma infinidade de lagoas que na verdade são portais para todos os lugares possíveis e inimagináveis do Universo.
Neste sexto volume das sete Crônicas de Nárnia, o Sobrinho do mago é de certa forma o Ainulindalë (início do Silmarillion, de Tolkien) de Nárnia, ou seja, a história da remota gênese deste mundo criado pelo Leão Aslan. Ponto comum entre esses dois autores: a Criação é fundada por uma canção.
Dica: Você pode optar por começar a leitura da série por este volume, que retrata a gênese de Nárnia, ou com o próprio volume I, o primeiro a ser escrito e publicado em 1950.
Volume VII: A Última Batalha
Neste sétimo e último volume, em Lantern Wasteland, um território desolado no extremo oeste de Nárnia, Shift, o velho macaco, encontrou uma pele de leão com a qual enfeitou seu amigo Puzzle, um burro totalmente submisso aos seus desejos.
Assim, ele apresentará aos animais falantes e aos demais habitantes de Nárnia um falso Aslan que exigirá deles, para apaziguar sua raiva, que trabalhem arduamente a serviço dos calormanos, antes de entregar Nárnia por completo a eles.
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Pronto, agora você sabe quais são as Crônicas de Nárnia e até descobriu uma ordem alternativa de leitura. As Crônicas de Nárnia pertencem às obras cuja narração é destinada às crianças e a interpretação aos mais velhos.
Lewis constrói um mundo imaginário enquanto desenvolve uma estrutura alegórica deliberadamente cristã. Assim, a riqueza das Crônicas de Nárnia não está na invenção de criaturas originais, mas do significado alegórico que o autor atribui a algumas dela.
Portanto, o mundo imaginário de Nárnia é, de certa forma, o personagem principal (com Aslan, seu fundador), em torno do qual intervêm todos os seres em busca do maravilhoso.
Em suma, este clássico da literatura infantil britânica é uma oportunidade de superar diversos preconceitos para encontrar o caminho da imaginação, rica em significado.
Esperamos que tenha gostado desse post e se animado para ler “As Crônicas de Nárnia”. Continue acompanhando nosso blog para mais conteúdos como este e para ficar por dentro de tudo que acontece no mundo da literatura.
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